3 de dezembro de 2010

Projeto Carbono Suruí e lançamento do Google Earth Engine

Vídeo sobre o lançamento do Google Earth Engine, uma nova ferramenta que possibilita o processamento de um grande volume de imagens de satélite em segundos.




Com ela é possível rodar programas de monitoramento da cobertura florestal de desmatamento ou distúrbio florestais, como o CLASlite (Carnegie Institution for Science) e o Sistema de Alerta do Desmatamento (IMAZON).

Gabriel Carrero, pesquisador do Programa de Mudanças Climáticas do Idesam, apresentou em conjunto com Gregory Asner do Carnegie o exercício realizado na Terra Indígena Sete de Setembro utilizando o software CLASlite, e falou do potencial que essa nova ferramenta em plataforma online possibilitará no processamento rápido dos dados para projetos de REDD+.

Gabriel Carrero (foto) apresentou os resultados do exercício realizado com os Suruí em Rondônia


Além de apresentações explorando o potencial do Google Earth Engine foi realizado um workshop no uso do Open Data Kit para monitoramento florestal em campo. O Idesam realizou outra apresentação, dessa vez sobre do inventário piloto de carbono florestal utilizando o ODK na Terra Indígena Sete de Setembro, dos índios Suruí. Foram apresentados os métodos de campo, possíveis melhorias e as recomendações para o uso da tecnologia para esse fim. Como conclusão o uso do ODK demanda a metade do tempo para a produção de dados de biomassa e carbono florestal, não pelo tempo economizado na coleta de campo, mas salvo com o processamento dos dados após a coleta. O trabalho do Idesam, em parceria com a ACT-Brasil e a Associação Metareilá do Povo Suruí e com apoio a Fundação Moore, foi pioneiro no teste da tecnologia, além de contar com os próprios indígenas Suruí para a coleta de dados.

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