
Olá! A ideia do blog da ULE - União Local de Ecólogos - é facilitar a interação de pesquisadores e alunos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) com interessados em ecologia e temas afins. Participe!

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A área do parque abriga espécies características de ambientes alagados, como palmeiras buriti, açaí, jauari e outras como a bacaba e o inajá que ocorrem em áreas de igapó. A fauna apresenta espécies migratórias de aves como o tuiuiú (chamado de passarão no estado de Roraima) e a águia pescadora, aves de ambientes encharcados como a garça-branca e a jaçanã, além de espécies ameaçadas de extinção, como a onça-pintada, a suçuarana e a anta.
O PN do Viruá abriga um dos sítios permanentes de pesquisas do Programa de Pesquisa em Biodiversidade – PPBio/MCT. O sítio de pesquisa é composto por um sistema de trilhas e acampamento de campo que facilitam o acesso e minimizam os custos de pesquisas ecológicas.
No centro da grade de coleta existe um acampamento de apoio, com capacidade para 15 pessoas, equipado com fogareiro a gás, botija, utensílios completos para cozinha, chuveiro e bomba de água movida a gasolina. O telhado do acampamento funciona como um grande funil que direciona a água da chuva para 3 caixas d’água. A bomba a gasolina só é acionada quando a água da chuva não é suficiente.
O Parque Güell, foi construído originalmente para ser um condomínio fechado de milionários, mas não chegou a tal objetivo por falta de dinheiro para a continuidade da obra. Gaudí não era apenas sensitivo e amante das formas da natureza, ele era um pesquisador aficionado pela fauna e flora. Estudando anatomia, entrou em contato com as obras do naturalista alemão Ernst Haeckel. Seus desenhos contribuíram com certo rigor científico nas obras de Gaudí e um enorme nível de detalhamento de formas da natureza. Tudo filtrado pelo olhar de Gaudí e expresso em mosaicos magníficos.
Aproveitando o sistema de amostragem instalado na Reserva Ducke pelo PPBio/MCT e pelo PELD/CNPq, Carolina Castilho estudou a variação na biomassa de árvores e palmeiras em função das características do solo e da altitude em 72 parcelas permanentes de 1 ha, distribuídas regularmente em 64 km2 (8 x 8 km). Essa abordagem amostral permite reduzir um dos problemas citados acima (pequena cobertura espacial) e favorece a extrapolação dos resultados para uma área maior, pois os resultados são mais representativos das condições encontradas na Amazônia Central. Mas quais foram os principais resultados desse estudo? A figura ao lado se refere à frequência de distribuição de biomassa de árvores nas 72 parcelas da Ducke. Claramente pode se perceber que existe uma grande variação na biomassa nas parcelas, seguindo uma distribuição normal. Entretanto, um grande diferencial desse estudo está relacionado com o desenho das parcelas, que segue a curva de nível do terreno, minimizando a variação nas características do solo e da altitude em cada unidade amostral e permitindo a comparação adequada da biomassa observada nas 72 parcelas amostradas.
Assim, foi possível testar a influência das características do solo e da altitude (que na Amazônia Central estão fortemente correlacionadas) sobre os estoques de biomassa presente nas árvores e nas palmeiras. Considerando uma medida no tempo, foi possível perceber que as árvores têm maior biomassa em solos argilosos, que estão localizados nas áreas mais elevadas, enquanto que as palmeiras têm maior biomassa em solos arenosos, que estão nas áreas baixas. Depois de 2 anos, novas medidas de diâmetro das árvores e palmeiras foram obtidas e foi possível perbecer que a floresta como um todo está engordando, acumulando biomassa e absorvendo CO2 da atmosfera. Contudo, como a figura ao lado evidencia, esse acúmulo não é homogêneo: as áreas altas (com alto teor de argila, clay em inglês) tem uma taxa de absorção de carbono maior que as áreas baixas (em solos arenosos).
É inquestionável a importância que o meio ambiente exerce sobre o funcionamento do planeta e a qualidade de vida das pessoas. As florestas amazônicas abrigam uma grande parte dos ecossistemas florestais remanescentes no planeta, representando uma oportunidade única que a humanidade tem para conciliar conservação biológica com desenvolvimento sócio-econômico. Contudo, ao andar na mata, poucas pessoas realmente conseguem enxergar a diversidade presente na Amazônia, principalmente quando se fala em plantas, pois estas possuem diferenças menos nítidas que animais. As árvores chamam atenção por sua imponência, mas a camada rasteira da floresta - o sub-bosque - abriga uma diversidade de espécies, formas e estratégias evolutivas nem sempre óbvias para os visitantes.Governo federal estuda licenciamento político para obras na Amazônia
http://www.amazonia.org.br/noticias/noticia.cfm?id=299892
Que idéia de girico é essa? Por que não exigir dinheiro suficiente das construtoras para realizar estudos de impacto ambiental mais completos, mais eficientes e mais rápidos? Não seria essa uma posição mais inteligente do que pressionar os órgãos licenciadores a emitir pareceres instantâneos. Como avaliar rapidamente se nem sequer conhecemos os componentes das paisagens sujeitas aos impactos das obras? Ação estratégica necessita visão estratégica. Obra de infraestrutura tem sido a porta de entrada para o fim do patrimônio natural, luta pela terra e concentração de renda. Temos a oportunidade de fazer diferente; para que fazer mais do mesmo? Na boa, não precisava ter ido buscar esse cara em Harvard (?), qualquer amigo da Camargo Correa e afins faria o mesmo (e ainda seria mais fácil de entender seu português).
O conceito "ameaçado" é definido pelos editores como um termo geral que inclui não só as espécies e subespécies ameaçadas de extinção incluídas na Lista Vermelha da IUCN, mas também toda uma série de cenários que levaram ou poderão levar os táxons ou ecossistemas a estarem sob ameaça de extinção. Um táxon pode ser ameaçado de várias formas. A falta de conhecimento sobre uma espécie, subespécie ou população é uma ameaça potencial que pode ser justificada devido à deficiência de dados. Qualquer táxon pode estar ameaçado em um local, devido às alterações na dimensão ou na qualidade do habitat, mudanças no uso da terra, atividades sócio-econômicas degradantes, introdução de espécies exóticas, doenças emergentes, falta de planejamento político, deficiência na legislação ambiental, constantes mudanças na taxonomia, aquecimento global - em suma, qualquer fator local, regional e/ou global que podem afetar negativamente os táxons. :: Guia de Zingiberales dos sítios PPBio na Amazônia Ocidental
:: Guia de Sapos da Reserva Ducke - Amazônia Central:: Guia de Lagartos da Reserva Ducke - Amazônia Central
:: Guia de Samambaias e Licófitas da REBIO Uatumã – Amazônia Central
:: Guia de Marantáceas da Reserva Ducke e da REBIO Uatumã – Amazônia Central
:: Revistas de alto impacto adotam novas políticas de arquivamento de dados
:: A Gatiara: um exemplo da falta de conhecimento sobre a Biodiversidade Amazônica
:: Álbum das Zingiberales Neotropicais
:: Pequenos grandes rios: como muda a fauna de peixes nos igarapés amazônicos?
:: Projeto Jaguar: uso de hábitat e estrutura genética da onça-pintada
:: As florestas da Amazônia funcionam como fontes ou drenos de carbono?
:: Lista vermelha das espécies de fungos ameaçadas de extinção... isso existe no Brasil?:: Modelagem da distribuição de espécies na Amazônia
:: Restauração de Matas Ciliares na Bacia do Xingu: A Campanha Y Ikatu Xingu
:: Serpentes peçonhentas: a importância de conhecer os riscos para evitar acidentes
:: Entrevista com Fernando Figueiredo: como foi seu mestrado em ecologia no Inpa?
Subindo a rua dos Motéis em direção ao Conjunto Petros/Aleixo, primeira esquerda.
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